Se a empresa acabou, o que fica?
Recentemente saiu um comunicado informando que a Rock Content encerrou as suas operações no Brasil. A despeito de todas as análises e opiniões sobre o porquê desse desfecho e para o incômodo dos haters, algo ficou muito claro: a Rock segue sendo relevante.
Em diferentes publicações, inúmeras pessoas tiraram um tempo para manifestar o quanto a empresa impactou suas vidas positivamente. O quanto a Rock foi, acima de tudo, uma escola. Dela surgiram empresas, carreiras, casamentos, amizades e, sem dúvidas, um sem fim de aprendizados.
Ela também foi humana — o próprio conceito de cultura organizacional se refere a um sistema, uma entidade com características específicas e que, se forte o suficiente, transforma-se em um organismo vivo.
Como a personificação de um ideal, ela não era só uma sala no bairro São Pedro, um prédio na Savassi, ou a cobertura na rua Paraíba. Ela também não se limitava ao Marketing de Conteúdo, uma plataforma, os serviços prestados ou um conjunto de blogs.
A Rock nem mesmo se resumia às pessoas que trabalhavam lá, todas elas, entre fundadores, colaboradores, freelancers, fornecedores e investidores, fora todos os parceiros e clientes. Apesar de serem o coração, eram apenas uma parte desse todo.
A Rock é o conjunto complexo de tudo isso, animada pelo espírito de aprender e ensinar.
Como um ser humano, mudou um milhão de vezes, passou por diferentes ciclos, errou bastante, magoou gente, mas acertou muito também. Acolheu, uniu e inspirou.
São poucos os negócios que ganham vida dessa forma, que são lembrados com gratidão apesar das falhas e do fim. Que seguem vivendo por meio de cada um que teve contato, que aprendeu algo de bom e segue replicando por aí.
Mas se acabou, significa que não era boa o suficiente? As frustrações e dificuldades do fim fizeram disso tudo algo pequeno, irrelevante?
A verdade é que nem empresas, nem seres humanos duram para sempre. O tempo na Rock passava mesmo diferente, anos de cachorro, como diziam, e ela envelheceu rápido.
Mas de novo, como na nossa vida, a velhice não nos define e nem mesmo reduz todo o brilho e intensidade dos anos anteriores. E, quanto às perguntas, basta dizer que o fim chega para todos.
E se você se pergunta o porquê de tudo isso, é simples: todo rock star merece um tributo. Este espaço foi criado como um memorial virtual para que possam prestar homenagens e despedir oficialmente da Rock Content nos comentários.
Lembrem-se das pessoas, dos aprendizados, rituais e de tudo aquilo que tornou a Rock única (ah, e claro, foque na parte boa, esse não é o blog anônimo para fomentar hate).
Keep rocking!
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